Description:

MARCO FRANCO (n. 1972)
"OC n.061 (Da série: Obra Curva)"
Alumínio e acrílico
2022
Dim. aprox.: 58 x 28,5 x 4 cm.

Sinopse
A sua obra, assente na qualidade de experimentação, serialização e repetição, embora nos possa remeter facilmente para associações com o campo musical, é por si mesma um trabalho independente, minimalista, no qual o gesto se repete exaustivamente até o corpo o absorver e memorizar, e cujos resultado, tal como a natureza humana são sempre únicos.
Aqui reside o mais profundo segredo do trabalho do artista, a criação e pequenos mundos, codificados e privados que nos são possíveis de visitar, mas nunca completamente compreender. Embora debruçando-se sobre campos distintos (a escultura e o desenho), existe uma linguagem interior que não se modifica apesar das circunstâncias formais; pois se no desenho reconhecemos uma narrativa possível na série e individualização, um novo mundo em cada tipo de papel – quando este acaba, outro se recomeça - na escultura o processo acontece de forma semelhante, existindo um exercício experimental de esgotamento de fórmulas que é repetido até o material em questão se esgotar – desenhando no espaço da mesma forma que desenha sobre o papel.
Criando composições de pequenas linhas, simples e quase matemáticas, a composição dentro de cada obra sugere-nos um pensamento original que se torna regra – sendo essa regra a própria insistência no constante desdobramento – abrindo portas para uma miríade de diálogos abstratos e geométricos, idílicos na sua organização gráfica e na leveza a que parecem ascender.
Apesar da natureza destas obras não supor um rigor conceptual no que respeita ao conteúdo pictórico e formal, é possível encontrar na ideia de desconstrução exaustiva de um gesto, e na consequente reinvenção do mesmo, uma coluna conceptual de continuidade de esgotamento. Não se tratando de uma intenção, o seu gesto é antes um movimento quase performático, que cessa com a mesma naturalidade com que renasce e que se desdobra - poderíamos mesmo dizer – de dentro para o infinito.

Biografia
Paralelamente ao seu reconhecido percurso musical, Marco Franco (Lisboa, 1972) tem vindo a desenvolver uma prática rigorosa no âmbito das artes visuais, nomeadamente nos campos expandidos do desenho e da escultura. Apesar de silencioso, o seu trabalho é aliado de uma consistência enigmática e em constante mutação, construindo no seu todo um fascinante universo de arabescos abstratos e ritmos imperfeitos – tanto no traço manual por via do desenho, como na modulação delicada da matéria escultórica. Assentes na experimentação, serialização e repetição, representam um trabalho independente, minimalista – idílico na organização gráfica e na leveza a que parece ascender.
As seguintes exposições podem ser destacadas: Obiustromos (Galeria Bruno Múrias, Lisboa, 2023), Desenhos e outras formas (Jardins Efémeros, Viseu, 2021), Parágrafo (Galeria Zé dos Bois, Lisboa, 2020. Curadoria de Natxo Checa), Intervalo (Galeria Bruno Múrias, Lisboa, 2020), Winter sun: on my horseback a shadow sits freezing (Sociedade Nacional de Belas-Artes, Lisboa, 2020. Curadoria de Natxo Checa), Liga Mole (Galeria Municipal, Montemor-o-novo, 2020), Desenhos (Goethe Institut, Lisboa, 2019).
Fonte: https://www.brunomurias.com/pt-pt/artists/marco-franco/

    Condition:
  • MARCO FRANCO (b. 1972)
    "OC n.061 (From the series: Obra Curva)"
    Aluminum and acrylic
    2022
    Dim. approx.: 58 x 28.5 x 4 cm.

    Synopsis
    His work, based on the quality of experimentation, serialization and repetition, although it can easily lead us to associations with the musical field, is itself an independent, minimalist work, in which the gesture is repeated exhaustively until the body absorbs and memorizes it, and whose results, like human nature, are always unique.
    Here lies the deepest secret of the artist's work, the creation of small, coded and private worlds that we can visit, but never fully understand. Although focusing on different fields (sculpture and drawing), there is an inner language that does not change despite formal circumstances; because if in drawing we recognize a possible narrative in series and individualization, a new world in each type of paper – when this one ends, another begins again – in sculpture the process happens in a similar way, there is an experimental exercise of exhaustion of formulas that is repeated until the material in question runs out – drawing in space in the same way as drawing on paper.
    Creating compositions of small lines, simple and almost mathematical, the composition within each work suggests to us an original thought that becomes a rule – this rule being the insistence itself on constant unfolding – opening doors to a myriad of abstract and geometric, idyllic in their graphic organization and in the lightness to which they seem to ascend.
    Although the nature of these works does not imply conceptual rigor with regard to pictorial and formal content, it is possible to find in the idea of exhaustive deconstruction of a gesture, and in the consequent reinvention of it, a conceptual column of continuity of exhaustion. Not being an intention, his gesture is rather an almost performative movement, which ceases with the same naturalness with which it is reborn and which unfolds - we could even say - from within towards infinity.

    Biography
    Parallel to his renowned musical career, Marco Franco (Lisbon, 1972) has been developing a rigorous practice in the field of visual arts, particularly in the expanded fields of drawing and sculpture. Despite being silent, his work is combined with an enigmatic and constantly changing consistency, building as a whole a fascinating universe of abstract arabesques and imperfect rhythms – both in the manual trace through drawing, and in the delicate modulation of the sculptural material. Based on experimentation, serialization and repetition, they represent an independent, minimalist work – idyllic in its graphic organization and in the lightness to which it seems to ascend.
    The following exhibitions can be highlighted: Obiustromos (Galeria Bruno Múrias, Lisbon, 2023), Drawings and other forms (Jardins Efémeros, Viseu, 2021), Paragraph (Galeria Zé dos Bois, Lisbon, 2020. Curated by Natxo Checa), Intervalo (Galeria Bruno Múrias, Lisbon, 2020), Winter sun: on my horseback a shadow sits freezing ( Sociedade Nacional de Belas-Artes, Lisbon, 2020. Curated by Natxo Checa), Liga Mole (Galeria Municipal, Montemor-o-novo, 2020), Drawings (Goethe Institut, Lisbon, 2019).
    Source: https:/ /www.brunomurias.com/pt-pt/artists/marco-franco/

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